John Bowbly nasceu em Londres e iniciou seus estudos em Medicina na Universidade de Cambridge, tornando-se especialista em Psiquiatria Infantil, em 1950 foi nomeado assessor da ONU e tem como uma de suas obras a Teoria de Apego.
A Teoria do Apego tem em seu contexto a finalidade de nos trazer elementos que permitem pensar vínculos afetivos que contribuem de maneira expressiva no desenvolvimento do sujeito humano ao longo do seu ciclo de vida. Em sua teoria Bowbly destaca fases onde a criança socializa esse apego ao longo do seu desenvolvimento, essas fases são:
Fase 1- Orientação como discriminação de figura limitada
Ex: Acompanhar com o olhar os movimentos da pessoa que lhe é próxima.
Fase 2- Orientação para figura discriminada
Ex: Demonstra interesse maior pela mãe.
Fase 3- Manutenção da proximidade com a figura discriminada
Ex: Passa a estranhar pessoas que não são de seu convívio.
Fase 4- Formação de parceria
Ex: Sente-se segura ao realizar tarefas ao lado da mãe (primeiros passos).
A principal figura de apego selecionada pela criança depende da ligação mais intima a ela: mãe, pai, irmão e até avós. Por isso, esse possível afastamento, ou abandono, seguido de privação afetiva nos três primeiros anos repercute tanto no desenvolvimento de uma criança, praticamente decidindo o perfil e o caráter do ser na idade adulta, podendo “descambar” pro bem ou pro mal.
Bowbly desenvolveu uma teoria que se soma a outras na área e nos apresenta o caminho do apego como fator de desenvolvimento do ser, algo que devemos dar a devida importância e fazer uso desse conhecimento em prol da nossa formação.
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