segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Educação no Brasil

Educação no Brasil



Falar da história da educação no Brasil é trazer à tona um pouco da educação em Salvador. Um dos motivos principais se deve ao fato de aqui ter sido a sede do governo geral da colônia Brasil. Por outro lado, como falar em educação colonial e não falar em Educação Jesuítica? Como fugir dessa herança que nos foi imposta (na visão de alguns) ou agraciada (na visão europeia) por nossos colonizadores portugueses?
            Não podemos explanar sobre um passado não muito distante, sem buscarmos dessa fonte, que guardadas as proporções, ainda é bebida e de uma maneira discreta, se faz base da educação de nossa cidade.
             A Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loyola e um pequeno grupo de discípulos, na Capela de Montmartre, em Paris, em 1534, com objetivos catequéticos, em função da Reforma Protestante e a expansão do luteranismo na Europa. Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549 juntamente com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa.
            O rompimento dessa educação religiosa se dar com o chamado período Pombalino, onde o Marquês de Pombal, com o intuito de reerguer o Império Português, expulsa os jesuítas e institui uma educação voltada aos interesses do Estado. A educação do início do século no Brasil se mostrou como uma educação voltada para as elites, onde os homens exerciam cargos de chefia e as mulheres postos auxiliares ou secundários.
            Com o inicio da primeira revolução industrial e o surgimento das duas grandes guerras, o mercado de trabalho se viu na necessidade de impor à educação, um caráter altamente tecnicista, no intuito de suprir as vagas criadas nas grandes fábricas e mão de obra especializada para a reconstrução das metrópoles destruídas. No Brasil não foi diferente, a era Vargas deu o pontapé inicial para essa educação tecnicista e Juscelino, com o slogan, “50 anos em 5”, implanta de vez no Brasil a educação puramente tecnicista. No tocante a formação de professores foi instituída várias leis que criaram cursos específicos para a docência, com a denominação de Curso Normal, posteriormente o Curso de magistério, o curso Normal Superior, até chagarmos a atual Pedagogia.
            Voltando para as salas de aulas, a educação tecnicista brasileira foi influenciada pelos diversos movimentos culturais, como a semana de 22 e pesquisas desenvolvidas por intelectuais e educadores como John Dewey, Filósofo e pedagogo norte-americano, grande divulgador da educação Progressiva, onde se trabalha o lado crítico-reflexivo do discente. Tudo isso se dar com a abertura política decorrente do final do regime militar e consequentemente a criação da LDB 9.394/96, ficando aqui um convite a todos para esmiuçar essa grande lei que surge com o propósito de alavancar nossa educação e promover a valorização do professor e por “tabela” a qualidade de nossa educação.




Fábia Miranda Salvador.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Robô vai a aula em lugar de aluno!

10/10/2012 - 00:03

Alergias impedem garoto de frequentar escola e robô vai no seu lugar

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O pequeno Devon Carrow-Sperduti, de apenas 7 anos, é um aluno um pouco diferente dos demais. Por sofrer com uma série de alergias, Devon não pode conviver com outras crianças. Sem exageros, o contato com outras crianças poderia levá-lo à morte.
Para não ficar prejudicado nos estudos, Devon, que mora em Buffalo, nos Estados Unidos, utiliza um robô VGO que faz todo o trabalho local.
De acordo com o Daily Mail, através de uma webcam conectada à internet, ele consegue assistir a todas as aulas, além de ter seu rosto projetado numa tela de LCD.
De casa, Devon consegue movimentar o robô por toda a escola, permitindo que participe das atividades. Surpreendentemente, o robô tem sua própria mesa na sala e é capaz de responder a perguntas, piscando uma luz sempre que precisa se comunicar.
Infelizmente, os problemas do garoto estão longe de terminar. Em casa, por exemplo, existe uma rígida norma de limpeza para quem convive com ele.
Se meu filho mais velho, Dylan, ocasionalmente trouxer amigos para casa, eles precisam tomar banho e esfregar-se como se tivessem sido expostos à radiação“, disse sua mãe.
Além disso, Devon sobrevive com uma dieta restrita, comendo apenas milho, maçã e batatas.
Ele é uma bomba-relógio ambulante. Ele também sofre de alergias de peles graves. Suas mãos ficam vermelhas e escamosas facilmente. Tornam-se tão irritadas, às vezes, que a pele se rompe e ele não pode sequer pegar uma caneta para escrever. Mesmo o cheiro do amaciante pode fazer sua garganta fechar. Ele é quase como um garoto em uma bolha. Eu tento deixá-lo fazer algumas coisas. Eu quero que ele tenha a melhor vida que pode ter.