segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Educação e Sexualidade

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Da Série Educadores: Saviani

Tenho duas datas de nascimento: uma real e outra oficial. De fato, nasci em 25 de dezembro de 1943 em Santo Antonio de Posse, então comarca de Mogi Mirim, no interior do Estado de São Paulo. Fui, porém, registrado no dia 03 de fevereiro de 1944. Essa era uma situação relativamente comum à época no meio rural. Como nasci em uma fazenda e meu pai demorou a ir à sede da comarca, para se livrar da multa decorrente do não registro no prazo determinado por lei, ele fez constar como data de nascimento o dia em que foi lavrado o registro em Cartório. Filhos de imigrantes italianos que trabalhavam como lavradores nas fazendas de café, meus pais jamais freqüentaram os bancos escolares, embora tenham conseguido se alfabetizar. Meu pai se alfabetizou com ajuda de meu avô, meio em italiano, meio em português, auxiliando, depois, a alfabetização de minha mãe. Tendo adquirido um raro gosto pela leitura, meu pai lia tudo o que lhe caía diante dos olhos: jornais, rótulos, fascículos, romances de folhetim. Com isso atingiu um bom domínio do alfabeto, o que lhe permitiu alfabetizar outras pessoas.

                                                                                  
 

Fonte: Personal Home Page




domingo, 19 de fevereiro de 2012

Da Série Educadores: Libâneo

    

                                                                                                       

José Carlos Libâneo

José Carlos Libâneo, nasceu em Angatuba, interior do estado de São Paulo, em 1945 e fez seus estudos iniciais e o ensino médio no Seminário Diocesano de Sorocaba (SP).Graduou-se em filosofia na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), em 1966. “MESTRE” da educação escolar brasileira concluído em 1984 e “DOUTOR” em educação, posteriormente. Sua dissertação de mestrado em filosofia da educação mostra sua preocupação com as práticas pedagógicas. Em sua tese de doutora-mento, deixa isso claro e examina sobre os fundamentos teóricos e práticos do trabalho docente. Libaneo é bastante conhecido no meio educacional pelas profundas contribuições teóricas que produz na área. Articula uma reflexão crítica sobre a natureza histórico- social dos conteúdos de ensino e a própria didática de transmissão destes conhecimentos. Ele ensina pesquisa e escreve sobre assuntos de teoria da educação, Didática, política Educacional e Escola pública. É atualíssimo os seus conhecimentos e seus compromissos com o projeto político pedagógico da escola. Iniciou suas atividades profissionais em 1967, como Diretor do Ginásio Estadual Pluricurricular Experimental (SP), por seis anos. Em 1973 fundou e dirigiu por três anos o Centro de Treinamento e Formação de Professores da secretaria da Educação Estadual em Goiânia. A partir de 1975, tornou-se professor da faculdade de educação da Universidade Federal de Goiás. Libâneo E Educação – A Escola, O Professor E A Aprendizagem. Para Libâneo as necessidades educativas presentes, tornam a escola um lugar de mediação cultural, e a pedagogia, ao viabilizar a educação, é a pratica cultural intencional de produção e internalização de significados. Os alunos recebem do professor, meios de aquisição de conceitos científicos e de desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas, dois elementos da aprendizagem escolares interligados e indissociáveis. As crianças vão à escola para aprender cultura e internalizar os meios cognitivos de compreender o mundo e transformá-lo, para isso é necessário pensar – estimular a capacidade de raciocínio e julgamento, melhorar a capacidade reflexiva. A didática hoje precisa se comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. O professor tem papel de mediador na preparação do aluno para o pensar e para isso é fundamental que ele entenda o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. O ensino impulsionará o desenvolvimento das competências cognitivas, mediante a formação de conceitos teóricos. Posição Frente Às Tendências Libâneo é o autor referencia da teoria “tendências pedagógicas”, porém é a favor da tendência crítico-social dos conteúdos. Conforme ele:

 Fonte: Skoob beta

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Da Série: Educadores.

Jan Amos Komenský (em latim, Comenius; em português, Comênio) (28 de março de 1592 - 15 de Novembro de 1670 (78 anos)) foi um professor, cientista e escritor checo, considerado o fundador da Didáctica Moderna.
Propôs um sistema articulado de ensino, reconhecendo o igual direito de todos os homens ao saber. O maior educador e pedagogo do século XVII produziu obra fecunda e sistemática, cujo principal livro é a DIDÁTICA MAGNA. São suas propostas:
  • A educação realista e permanente;
  • Método pedagógico rápido, económico e sem fadiga;     
  • Ensinamento a partir de experiências quotidianas;
  • Conhecimento de todas as ciências e de todas as artes;
  • ensino unificado.

Comenius nasceu em 28 de março de 1592, na cidade de Uherský Brod (ou Nivnitz), na Morávia, Europa central, região que pertencia ao antigo Reino da Boémia e hoje integra a República Checa. Viveu e estudou na Alemanha e na Polónia. Iniciador da didáctica moderna.[1]
Sua importância decorre de ser o autor da Didática Magna, sendo o primeiro educador, no Ocidente, a interessar-se na relação ensino/aprendizagem, levando em conta haver diferença entre o ensinar e o aprender.

Defendia sua pedagogia com a máxima: "Ensinar tudo a todos" que sintetizaria os princípios e fundamentos que permitiriam ao homem colocar-se no mundo como autor. Objectivando a aproximação do homem a Deus, seu objectivo central era tornar os homens bons cristãos - sábios no pensamento, dotados de fé, capazes de praticar acções virtuosas estendendo-se a todos: ricos, pobres, mulheres, portadores de deficiências. A didáctica é, ao mesmo tempo, processo e tratado: é tanto o ato de ensinar quanto a arte de ensinar.

Fonte: Wikipédia

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Petrobras patrocina biografia de Milton Santos







O professor e geógrafo baiano Milton Santos, que revolucionou a geopolítica mundial, vai ganhar uma biografia não “chapa branca”, como ele mesmo recomendou antes de morrer. O projeto leva a assinatura do jornalista e professor Fernando Conceição, que conviveu com Milton quando cursava o mestrado na Universidade de São Paulo. O livro-reportagem, intitulado Milton Santos do Brasil nas Encruzilhadas do Mundo, ganhou patrocínio de R$ 500 mil da Petrobras e deve ficar pronto no segundo semestre de 2013.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

25 jan 2012 | por Eightbits em Informe Publicitário às 17:39
“Muitas escolas da rede privada de ensino de Mato Grosso reduziram a sua política de inclusão social para aumentar a média de notas no Exame de Ensino Médio, o ENEM. Com isso, praticam a discriminação sócio/econômica com a finalidade única de obter uma classificação melhor entre as escolas do estado na média de notas do ENEM.
Na prática, as escolas acabaram com o pré-vestibular e o Ensino Médio Noturno por considerarem que os alunos que frequentam este período não têm tempo de estudar porque trabalham durante o dia e porque a maioria é oriunda de escolas da rede pública e não teria base para ser aprovada no Enem ou nos vestibulares.
Além disso, a maioria dos alunos que estudam a noite não tem poder aquisitivo para pagar as mensalidades que viabilizem financeiramente a escola. Portanto, estes alunos contribuíram para reduzir a média de notas no ENEM e, consequentemente a classificação da escola entre as melhores notas no processo seletivo.
Para o professor Francisco Carlos Oliveira, diretor superintendente do Colégio Isaac Newton, uma das mais tradicionais escolas privadas de Mato Grosso, liderar nos vestibulares e no ENEM é ter maior número de aprovações principalmente nos cursos mais concorridos e não necessariamente ter a maior média no ENEM.
“O CIN é líder em aprovações nos vestibulares/ENEM e só não possui a maior media no ENEM/MT devido à forte política de inclusão social ao funcionar o pré-vestibular/terceirão noturno com bolsas integrais e ½ bolsa de estudo para a maioria dos alunos”, observa o professor.
“A explicação é simples”, detalha Oliveira: as escolas que não praticam a inclusão social eliminaram o pré-vestibular/3º Ano do período noturno, pois concluíram que estes alunos que estudam a noite trabalham durante o dia, e portanto tem pouca disponibilidade de tempo para estudar. A carga horária do período noturno é menor que a do período diurno.
A grande maioria dos alunos que estuda no período noturno é proveniente do Ensino Médio da rede pública. E por estes motivos muitas escolas concluem que estes alunos têm pouca base para o vestibular e como consequência reduzem a média do ENEM. “O CIN jamais vai deixar de praticar a inclusão social apenas para obter a melhor média no ENEM, até porque sempre foi líder em aprovações e é este o nosso principal objetivo”. Conclui o professor.”
Fonte: Folha do estado/Sandra Carvalho/24news