quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Menino de 13 anos mata irmã mais nova

O garoto contou que estava imitando os movimentos assistidos na WWEPublicada por Redação Sociedade Online às 09:58, 12/12/2013
Armstrong Desvallons de 13 anos foi sentenciado a passar os próximos três anos em uma prisão juvenil, nos Estados Unidos, por ter matado a meia-irmã, de apenas cinco anos, com golpes de luta livre. O crime aconteceu em junho deste ano.
Armstrong admitiu que se jogou em cima da irmã, Viloude Louis, atingindo o peito da menina com seu cotovelo, cerca de 20 vezes. De acordo com informações do jornal americano New York Daily News, a menina havia sido deixada aos cuidados do irmão pela mãe.
Ele contou que estava imitando os movimentos que havia visto nas disputas de luta livre da liga americana WWE (World Wresting Entertainment). Viloude teve as costelas quebradas e sofreu hemorragias internas e lacerações do fígado.
O menino se declarou culpado pelo crime e foi condenado na última terça-feira (10) a três anos de detenção em uma instituição para menores, onde ele receberá tratamento médico para controle da raiva.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Cabelo Crespo.

Criança não corta cabelo crespo e escola não renova matrícula

Escola enviou bilhete informando que o cabelo do menino não era adequado, crespo e que atrapalhava as outras crianças de verem a lousa
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 05/12/2013 11:44:21
  
Lucas Neiva, 8 anos, ficou na lista de espera da escola
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar uma escola sob suspeitas de racismo. Tudo começou quando a Escola Cidade Jardim Cumbica, que fica em Guarulhos (SP), pediu que um aluno cortasse os cabelos crespos. Após a mãe recusar pedido, ela não conseguiu renovar a matricula do garoto de oito anos.

Em entrevista ao G1 São Paulo, Maria Izabel Neiva, mãe do aluno Lucas, contou que recebeu um bilhete da escola no mês de agosto informando que o cabelo do menino, estilo black power, era inadequado e que deveria ser cortado. 

Maria não seguiu a sugestão e resolveu conversar com a diretoria pessoalmente para explicar que o cabelo da criança não cobria os olhos, não atrapalhava e que ele conseguia enxergar normalmente.

Em contrapartida, a diretora da escola rebateu o argumento da mãe da criança dizendo que o cabelo de Lucas atrapalhava os colegas da classe de verem a lousa. "Ela falou que o cabelo dele 'é crespo, cheio e inadequado. Venhamos e convenhamos'", disse a mulher em entrevista ao jornal Bom Dia Brasil.

Após o ocorrido, a família de Lucas não foi notificada acerca de uma rematrícula e ao procurar a escola, Maria Izabel foi informada que não havia mais vagas. A escola, por sua vez, informou que a mãe do garoto perdeu o prazo de rematrícula, mas que ele poderia ficar na lista de espera. Disse ainda que o fato da escola não possuir mais vagas não tinha relação com o cabelo do menino ser crespo. Depois do acontecido, a mãe de outra aluno conseguiu rematricular a filha normalmente. A diretora da escola será ouvida pela polícia.

sábado, 30 de novembro de 2013

Vídeo: em vez de estudar, alunos transam no cursinho


Por: Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) - 30 de Novembro de 2013 - 13h40
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Em vez de estudar, alunos decidiram fazer outra atividade em um cursinho na cidade do Rio de Janeiro. Sem perceber que era filmado, um casal de estudantes foi flagrado transando na sala de um curso pré-vestibular. As imagens foram parar na direção da instituição que expulsaram os alunos.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Alunos comem lanche estragado e passam mal no Jardim Santo Inácio Por: Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) - 25 de Novembro de 2013 - 12h25 4 Enviar Na manhã desta segunda-feira (25), crianças da Escola Municipal Jardim Santo Inácio, em Salvador, recebem atendimento de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) depois de comerem lanche estragado. A reportagem do Bocão News esteve no local e conversou com alguns pais e estudantes. Segundo a avó de um dos meninos, que não quis se identificar, os alunos tiveram dor de cabeça, dor de barriga e algumas vomitaram. "Ele disse que a comida estava com gosto de sabão", conta. Também em conversa com a reportagem, a tia de uma estudante da segunda série, a comerciante Márcia Silva Santana, 31 anos, contou que há mais de uma semana os alunos só consomem sopa. “Eles estão comendo uma sopa que já vem pronta, e é só ferver. Essa comida estava ‘condenada’. A diretora do colégio é uma ótima pessoa, a culpa não foi dela. Mas os funcionários não olharam a validade e as crianças estão sofrendo agora”, desabafa. Ainda segundo Márcia Santana, funcionários também passam mal no colégio. Duas unidades do Samu estão no local realizando o atendimento. Alguns foram levados para o Hospital Roberto Santos e outros para o Hospital do Subúrbio. Representantes da direção da escola estão reunidos com técnicos da Secretaria de Educação e a nutricionista da unidade. Segundo Paulo César, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Santo Inácio, a diretoria da escola disse que só vai se manifestar após saber o que causou o problema. EnviarEnviarEnviarEnviar As informações são da repórter Cintia Kelly

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Aniversário!!

Aniversário... Ontem eu sonhei com o meu aniversário. E na festa tinha muita coisa, tanta coisa que vou precisar separá-las, pois, juntas podem causar confusão na mente. Tinha bolo, bola colorida, brigadeiro amarelo, bicicleta, beijinho, pirulito, refrigerante, até tinha elefante... Mas o elefante era um rapaz magro fantasiado que foi animar minha festa. Lá também estavam meus amigos, Guto baixinho, Pedro grandão, Maurício alegre, Fernando brincalhão, e as meninas Rafaela sorridente, Bianca contente, Mariana feliz. Eu estava tão feliz que quero dormir de novo pra sonhar com a minha festa e ver tudo acontecendo novamente. Fábia Salvador

terça-feira, 20 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Aluno do Colégio Militar de Lobato é campeão brasileiro de matemática

O adolescente já conquistou medalhas de ouro e prata em edições anteriores da olimpíada.

09.08.2013 | Atualizado em 09.08.2013 - 22:05
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Foto: Divulgação

Campeões com as famílias
Da Redação
Um estudante de 13 anos do Colégio da Polícia Militar da Bahia de Lobato foi o campeão brasileiro da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Participaram da competição 19 milhões de estudantes,segundo o governo baiano.
Wallace Pinelli Pantas Porto é aluno do 9º ano do ensinofundamental. O adolescente já conquistou medalhas de ouro e prata em edições anteriores da olimpíada.
Outra classificação de destaque foi a do aluno Victor HugoSales dos Santos, 13, que ficou com medalha de bronze pelo 3° lugar na Obmep. Outros sete alunos da mesma unidade receberam Menção Honrosa por participar da competição.
O diretor do Departamento de Ensino, coronel Mozart Santos Lima, realizou uma solenidade para oferecer uma placa aos medalhistas da olimpíada, em reconhecimento às conquistas.
A Obmep é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e tem o objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.

segunda-feira, 22 de julho de 2013



Vídeo: adolescentes ensinam funk pornô em sala de aula


Por: Tony Silva (twitter:@Tony_SilvaBNews) - 21 de Julho de 2013 - 16h33
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A hora do “recreio” nas escolas pelo Brasil tem mudado consideravelmente, para não dizer lamentavelmente.  Triste também é quando o tempo que alunos ficam sem aula não é o horário do intervalo e sim de aulas que deveriam estar acontecendo e por causa da irresponsabilidade da administração pública deixa escolas sem o principal – as aulas.

Com intervalo ou “aula vaga” a questão é: o que estes estudantes estão fazendo dentro da escola durante esse tempo, não é mais a mesma coisa que se fazia alguns anos atrás, quando os “babas” na quadra ou bate papo de meninas, ou qualquer coisa que não fosse tão grave quanto alunos encenando coreografias sexuais no ritmo do funk carioca.

Em uma dessas escolas pelo Brasil, adolescentes dançam com movimentos que são semelhantes aos de uma relação sexual exatamente no local onde se posiciona o professor e dão uma aula de funk pornô para os colegas. Confira o vídeo.

Foto: reprodução Youtube




























































































quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estudante baiano bom de matemática

Dilma Rousseff premiará estudante baiano vencedor de olimpíada de matemática


Yure Carneiro de Oliveira viajará na próxima semana para receber a medalha de ouro das mãos da presidente


13.06.2013 | Atualizado em 13.06.2013 - 09:36
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Da Redação

Um estudante de 17 anos será premiado na próxima semana pela presidente Dilma Rousseff. Yure Carneiro de Oliveira, de Simões Filho, foi o vencedor da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2012 e viajará para o Rio de Janeiro para participar da cerimônia de premiação no Theatro Municipal no dia 19 de junho. Lá, juntamente com os demais vencedores, ele irá receber a medalha de ouro da competição.


Yure receberá medalha de ouro das mãos de Dilma Rousseff

Yure atualmente é aluno do curso técnico em eletromecânica do Instituto Federal da Bahia (IFBA) e já tem se destacado como medalhista olímpico nos estudos: desde 2009, ele conquistou mais de 20 medalhas e três menções honrosas em Física, Matemática e Astronomia. Ele também é um dos 200 estudantes brasileiros que lutam por uma das dez vagas para a Olimpíada Internacional de Astronomia, que irá ocorrer em julho deste ano, na Grécia.
 
Fonte: Correio.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Professora é acusada de cobrar propina para aumentar nota


A professora garante que tudo não passou de uma brincadeira, mas a proposta de aumentar a nota na prova sob pagamento de propina gerou muita polêmica


30.05.2013 | Atualizado em 30.05.2013 - 10:35
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I bribe, you bribe, we bribe, eu não fico braba e passo todo mundo. Como os alunos não aprenderam o verbo ‘To be’, a teacher de inglês de uma escola de ensino médio no interior do estado teria optado por ensinar o ‘To bribe’, verbo que os alunos entendem muito bem se traduzido ao português: quer dizer subornar.

A professora garante que tudo não passou de uma brincadeira, mas a proposta de aumentar a nota na prova sob pagamento de propina, feita em sala de aula a 30 alunos da turma B do segundo ano do Colégio Estadual Maximino Martins, no distrito de Salobro, do município de Canarana, no centro-norte do estado, gerou muita polêmica.


Estudantes estão em greve desde terça-feira e prometem só voltar às aulas após demissão da professora

O episódio aconteceu há cerca de um mês, mas só veio à tona há uma semana, quando um grupo de alunos expôs o caso numa reunião de pais, alunos e professores – inclusive com a participação de Janaína Piva, professora contratada pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

O estudante Yan Douglas Anjos de Andrade, 16 anos, contou que, na entrega das notas de uma prova, a turma constatou que o único colega a tirar nota acima da média fazia curso de inglês no turno oposto. Yan, então, comentou, em voz alta: “O jeito vai ser pagar o senhor Wilson (dono de um curso de inglês na cidade) para conseguir passar em inglês”.

Ao que a professora rebateu com a proposta indecorosa: “Pagar curso de inglês pra quê? Comigo aqui é só ter o dinheiro na mão que eu dou a nota”. “Todo mundo ficou indignado, olhando pra ela. Ela ficou sem graça, saiu da sala e a turma começou a comentar”, recorda o estudante.

Bruna Souza Novaes, 16, explicou que a turma preferiu esperar para fazer a denúncia para que fosse na frente dos pais e diretores. “Se fosse somente com ela, poderíamos ser ameaçados. Tudo pra ela é processar, fica dizendo que tem um grande advogado, tenta intimidar”, disse.

Segundo Bruna, a justificativa utilizada pela professora, na hora da reunião, foi a de que não falou sério. “Ela disse que era uma brincadeira, mas no dia falou com a maior sinceridade do mundo”, disse a estudante.

Cobrança
A polêmica serviu para que estudantes de outras turmas e professores se levantassem contra Janaína, sob a alegação de que cobra em provas com excesso de rigor – ela teria reprovado 90% dos alunos do segundo ano. “Ela quer que a gente aprenda tudo de uma vez só”, disse Yan Douglas.

“Antes da prova, ela disse que ninguém ia tirar nota alta. Disse ‘Pode fazer em dupla que ninguém vai passar’”, relatou Natália Sena Santana de Lima, 16. “Na prova, ela pediu que os alunos escrevessem um texto todo em inglês. Uma redação com 15 linhas. Nessa mesma prova, os alunos teriam que escrever ainda de um a mil em inglês. A maioria dos alunos é da zona rural e mais 400 deles estudam o ensino médio”, disse uma professora que não quis se identificar.

O estudante Yan Douglas conta que Janaína Piva ganhou a antipatia dos demais professores ao ter dito, aos alunos, que os outros professores daquela escola eram incapacitados. “Ela humilhou os professores, dizendo que muito deles não têm qualificação”.

Protesto
Desde a terça-feira, os alunos do segundo ano não assistem mais aula. Estão em greve pela saída de Janaína Piva. Além da paralisação, fixaram cartazes nas paredes do colégio com dizeres “Como você pode falar dos problemas se o maior problema é você?”, “Fora Janaína”, “Get out Janaína now” - que em português quer dizer “Saia Janaína agora”.

A diretora do colégio, Armanda Andrade, falou sobre o assunto. “Estou tratando este caso com a Direc (Diretoria Regional de Educação), mas ainda estou no processo de investigação”, limitou-se a dizer. A Secretaria da Educação confirmou que a Direc de Irecê apura o caso. Segundo a Secretaria, depois de ouvir as partes, será elaborado um relatório que será encaminhado a outros órgãos, caso seja comprovada a irregularidade.

‘Foi uma brincadeira com os alunos’, diz professora
Em sua defesa, a professora Janaína Piva negou ter cobrado dinheiro por nota. “Foi uma brincadeira com os alunos. Para se ter uma ideia, às vezes peço pra chamar a diretora e um deles responde: ‘só com meio ponto’. É o hábito que eles têm, mas nunca receberam nada em troca de favores”, justificou-se.


De camisa vermelha e pasta azul, à direita, Janaína reclamou do nível dos alunos e professores do interior

Segundo Janaína, os protestos são de um grupo de alunos que tem dificuldade na matéria. “Este ano entraram muitos alunos novos e alguns estavam acostumados com o verbo to be o ano inteiro, uma coisa fácil, e quando tiveram um contato mais intenso com a matéria se chocaram”, disse.

Ela reclamou da deficiência de aprendizado dos alunos nas salas de aula. “Estamos numa cidade do interior, onde muitos pensam em trabalhar em mercearia ou casar e ter filhos. São poucos aqueles que pensam em continuar os estudos”.

Sobre o protesto de colegas, a professora disparou: “Eles não gostaram quando eu disse que a qualificação dos professores é algo importante para o aprendizado dos alunos”, alfinetou. Janaína negou ter aplicado provas difíceis: “Eu cobro apenas o que ensino”.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Orgia na Unesp

Expulsão de 6 alunos após orgia gera manifestação na Unesp Araraquara

Estudantes bloquearam corredores, escadarias e salas nesta terça-feira.
Eles querem mudar hierarquia e pedem melhorias em refeitório e moradia.

Do G1 São Carlos e Araraquara
188 comentários
Manifestantes colocam cadeiras como obstáculo, para impedir acesso às salas de aula na Unesp de Araraquara (Foto: Rafael Alberici/G1)Manifestantes colocam cadeiras  para impedir acesso às salas de aula na Unesp (Foto: Rafael Alberici/G1)
Corredores, escadarias e as portas das salas da Unesp Araraquara (SP) foram bloqueadas com cadeiras, nesta terça-feira (14), em um protesto de estudantes. Os alunos também estão acampados no campus exigindo mudança de hierarquia nas decisões da universidade e melhorias na infraestrutura do restaurante universitário, moradia, além de ajuda de custo. A paralisação foi desencadeada após expulsão de seis alunos, no início deste ano, que participaram de uma orgia dentro do alojamento do campus. Os estudantes consideraram a medida abusiva.
O bloqueio das salas, que está previsto para acontecer até esta quinta-feira (16), afeta os cerca de 4 mil alunos do campus. Em nota, a Unesp informou que os estudantes foram expulsos no início deste ano por determinação de uma comissão de sindicância aberta pela universidade. Eles teriam desrespeitado as regras de convivência da moradia estudantil, após fazerem sexo grupal em uma festa dentro do alojamento, em agosto de 2012.  A denúncia foi feita por carta à diretoria da Unesp por dois estudantes que também moram no local.
"A expulsão foi o primeiro motivo para a se realizar a ocupação, junto com as outras pautas, por considerar que a medida da direção foi autoritária. Ela foi motivada por uma carta de duas pessoas, mas em uma assembleia 77 moradores votaram contra essas expulsões. Dois deles foram punidos sem direito a defesa e o processo foi feito de forma irregular, teve um caráter pessoal", disse o estudante de letras Ricardo Polimante, um dos organizadores da paralisação.
Estudante de letras da Unesp Araraquara explica motivos da paralisação em Araraquara (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Estudante de letras da Unesp Araraquara explica
motivos da paralisação (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Reivindicações
Os manifestantes pedem a mudança de hierarquia nas decisões da universidade. Segundo eles, o voto dos professores têm um peso de 70% e alunos e funcionários apenas 15%. “Esse é um modelo que vem desde a ditadura militar e é mantido até hoje. Isso faz com que vários pontos de revindicações dos estudantes e dos funcionários não sejam atendidos, jê que eles não têm um poder de decisão efetivo”, disse Polimante.
Segundo Polimante, a proposta para a greve foi feita no Conselho de Entidades Estudantis da Unesp (CEEU), que ocorreu há duas semanas. “Existem outros três campus em greve nesse momento, o de Ourinhos, Marília e Assis. O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade de Campinas (Unicamp) também paralisou em solidariedade às pautas da Unesp”, explicou.
Cartaz protesta contra expulsão de alunos que fizeram orgia na Unesp em Araraquara (Foto: Reprodução/EPTV)Cartaz protesta contra expulsão de alunos que
fizeram orgia na Unesp (Foto: Reprodução/EPTV)
Para os manifestantes, a expulsão dos estudante não é o principal motivo para a paralisação. Eles cobram melhorias na infraestrutura do restaurante universitário, nas moradias e reclamam da dificuldade para conseguir ajuda de custo, como bolsas. “É justo que seja averiguado, mas que não distorça o que está acontecendo como se fosse por uma orgia ou ato sexual, pois não é. É um problema sério, de educação, que esta pautada por vários problemas no Estado de São Paulo. Então é esse o intuito do que está acontecendo, da paralisação, que foi tirado em assembleia geral. É por melhorias e benefícios, para não prejudicar mais a educação, pois sabemos de vários problemas, como a greve dos professores em São Paulo”, disse Maiara.
Pimesp
Os estudantes também pedem o fim do Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), projeto do governo estadual que visa aumentar a inclusão destinando 50% das vagas aos cotistas. Os universitários do sistema de cotas precisam passar por um curso de dois anos antes da graduação. Após os dois anos, o estudante pode ingressar nas graduações presenciais sem realização de vestibulares.
De acordo com os manifestantes, o curso não atende à política de cotas raciais e sociais. A Unesp informou que o curso ainda está sendo analisado. "A ideia é prolongar o prazo para o acesso desses estudantes, considerando que eles não tem capacidade intelectual para entrar na universidade assim que saem da escola", afirmou Polimante.
Estudante Carlos Henrique se sente prejudicado com paralisação na Unesp Araraquara (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Estudante Carlos Henrique se sente prejudicado
com paralisação (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Contra o movimento
O estudante de ciências sociais Carlos Henrique Lemos da Silva disse que os manifestantes trouxeram outros problemas para a pauta de reivindicações para ter maior adesão ao movimento. "São problemas que tem que ser discutidos, mas não dessa maneira. A maioria quer estudar, no entanto, o pessoal impediu isso. A causa da manifestação se baseia unicamente na questão da expulsão por causa do sexo grupal. Temos provas, trabalhos e essa minoria nos impede de estudar e promove essa desordem", reclamou.
Outro grupo de estudantes organizou um movimento chamado de 'Reação'. Eles são contra a paralisação, pois acreditam que ela não deve ser feita dessa forma. Segundo o estudante de ciências econômicas Bruno Teixeira Sousa Barbosa, que é líder do movimento, a manifestação deve respeitar o direito dos alunos de assistir as aulas e ter as atividades acadêmicas. “Queremos que seja sem impedimento. Não dessa forma que esta sendo feita, via “cadeiraço”. Pois é contraditório fazer um protesto questionando a legitimidade e a autoridade das pessoas, impondo outras coisas a elas. Impondo propriamente uma restrição ao direito delas de ir e vir e assistir as aulas”, explicou Barbosa.
Unesp
Em nota, a assessoria de imprensa da Unesp informou que, durante a sindicância que apurou as condutas na moradia, os alunos, acompanhados do advogado, tiveram asseguradas ampla defesa e participação em todas as fases do processo e não houve pedido de recurso.
Sobre a manifestação, a direção da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp informou que entende que ela é legítima e faz parte do processo democrático. "No entanto, aponta a necessidade de que seja assegurada a integridade do patrimônio público e o direito de todos os estudantes expressarem seus pontos de vista, mesmo quando contrários à forma como estão sendo conduzidas as manifestações", informou um trecho da nota.
A universidade informou ainda que tenta uma negociação para que os manifestantes respeitem o direito dos alunos que querem assistir às aulas.
O diretor da faculdade, Arnaldo Cortina, disse que que não haverá mudança da hierarquia. Sobre o Pimesp, afirmou que a universidade está estudando a aplicação do programa e a manifestação é precipitada, já que os alunos poderão participar de um debate sobre o assunto. Já sobre o restaurante universitário, disse que o local precisa de melhorias e elas devem ser feitas ainda neste ano.
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Paralisação impede a entrada de estudantes nas salas de aula na Unesp de Araraquara (Foto: Rafael Alberici/G1)Paralisação impede a entrada de estudantes nas salas de aula na Unesp (Foto: Rafael Alberici/G1)

sábado, 4 de maio de 2013

Negros Loiros

Pesquisadores visitam país da Oceania onde negros têm cabelos naturalmente loiros

Foto: Divulgação / Sean Myles
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Pesquisadores das universidades de Stanford, de Bristol, da UC San Francisco e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária acabam de publicar um relatório na revista Science com uma conclusão, no mínimo, surpreendente: o cabelo loiro de alguns habitantes da Melanésia, na Oceania, é uma variação natural. Antes, os cientistas acreditavam que tal fenômeno se dava por algum fator externo, como exposição ao sol ou uma dieta rica em peixe, comum na região.
Foto: Divulgação / Sean Myles

O grupo recolheu saliva e pigmentação do cabelo de 1000 moradores das Ilhas Salomão. O material comprovou que a variação é nativa, sendo, portanto, diferente da que é responsável pelo cabelo loiro do norte europeu. Os resultados atraíram a curiosidade de diversos membros da comunidade acadêmica. Um dos pesquisadores envolvidos no estudo, Sean Myles explica que o gene TYRP1 é exclusivo aos melanésios.
“Cabelos loiros, portanto, surgiram pelo menos duas vezes durante a evolução humana: uma vez nos ancestrais europeus e outra vez no extremo oposto da terra, nos ancestrais melanésios. Isso representa um fascinante exemplo de evolução convergente: quando o mesmo resultado (cabelo loiro) é realizado por diferentes meios (variantes genéticas independentes)", frisa o professor da Dalhousie University.
Foto: Divulgação / Sean Myles

Resultados teriam impacto na saúde global
Ainda de acordo Myles, em um texto publicado no blog dele nesta sexta-feira, tal descoberta amplia a área de atuação da pesquisa genômica médica - que, segundo ele, concentra-se quase que exclusivamente sobre as populações de origem europeia.
"Gastamos bilhões de dólares em busca de genes subjacentes a determinadas doenças em uma pequena fração da diversidade humana, que se concentra em países ricos. Variações, como a encontrada na Melanésia, provavelmente existem em todo mundo, em populações sub-representadas. E isso não afeta apenas a pigmentação do cabelo, mas também em traços relacionados a doenças. Num futuro da medicina personalizada, onde os médicos irão analisar as sequências genéticas dos pacientes para criar drogas sob medida, os indivíduos de origem europeia seriam mais beneficiados" acredita o pesquisador.
Foto: Divulgação / Sean Myles

Foto: Divulgação / Sean Myles

Foto: Divulgação / Sean Myles



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/pesquisadores-visitam-pais-da-oceania-onde-negros-tem-cabelos-naturalmente-loiros-8292649.html#ixzz2SNbjrZBA

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Nordete de Amaralina forma Artistas

Rapper baiano Mr. Armeng vence 1º Breakout Brasil e vai gravar álbum pela Sony

Armeng foi um dos cinco escolhidos pelo público, deixando para trás 2,8 mil concorrentes

12.04.2013 | Atualizado em 12.04.2013 - 15:13
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Foto: Divulgação
Mr. Armeng vai gravar álbum pela Sony
O hip hop baiano fez a festa com a vitória do rapper Mr. Armeng na final do programa Breakout Brasil, exibida ontem pelo canal pago Sony Spin, às 21h. Como prêmio, ele vai gravar um álbum pela Sony, com produção de Dudu Marote (Skank, Jota Quest). E, de quebra, leva um contrato com a Day1, escritório que agencia artistas e pertence à gravadora Sony.
Armeng, que há poucos meses não tinha perspectiva alguma de uma carreira nacional, reconhece estar vivendo um sonho: “A vitória da minha banda é a vitória do hip hop baiano. E minha trajetória no programa mostra que as pessoas devem ficar atentas à cena hip hop de Salvador. Além disso, é uma vitória do Nordeste de Amaralina, bairro onde cresci”, diz o rapper de 30 anos, filho de Guiguio, ex-vocalista do Ilê Aiyê.
Para chegar ao prêmio, Armeng na etapa inicial foi um dos cinco escolhidos pelo público, deixando para trás 2,8 mil concorrentes. Ele, que participou da fase inicial com os vídeos de A Noite É Nossa e Vem Cá, foi escolhido pelo público junto com Hewie (São Paulo), Paranoika (Paraná), Cartoon e Dias de Truta (Minas Gerais). Na final, ele superou  os paranaenses.
Júri
No programa, ele teve que cumprir três provas, além da final, que foi uma apresentação para convidados, incluindo o presidente nacional da Sony. Depois da fase em que o público participou da votação, nas etapas seguintes, apenas um júri formado por profissionais da indústria musical escolhia quem permanecia no programa. Ou seja, Armeng foi avaliado e aprovado por gente tarimbada, como Marcello Lobato, empresário de Marcelo D2 e Pitty.
Quem também acompanhou os candidatos foi Dudu Marote, que produzia as músicas apresentadas por eles durante o programa. “Quando Armeng entrou no Breakout, logo notei que ele era um artista pronto. Mas fiquei preocupado porque ele tinha uma certa desvantagem em relação aos outros candidatos, em vez de ter uma banda completa, ele gravava as bases no computador. Mas ele acabou superando isso muito bem e foi um dos que me deram menos trabalho”, elogia Dudu.
Armeng também reconhece sua evolução a cada episódio e já nota uma diferença no seu som: “Eu passei a usar uma guitarra em meus shows desde que a usei em uma das provas do programa”, diz o rapper, referindo-se ao capítulo em que cada participante devia cantar uma música própria em um ritmo com o qual não tivesse intimidade. Armeng ficou com o heavy metal e se saiu muito bem.
Embora Dudu não economize elogios a Armeng, o produtor diz que não pode apostar no sucesso de ninguém, porque a música é muito imprevisível: “Se eu lhe dissesse um ano atrás que um sul-coreano (Psy) seria hoje o maior fenômeno da música pop, com certeza diriam que eu estava louco”, brinca.
Apesar de Mr. Armeng ser adepto do rap, um gênero musical em que poucos artistas brasileiros se consagram no mercado, Dudu Marote vê boas chances para o baiano: “Armeng não é só rap. Ele é Brasil e tem muitos elementos da cultura baiana”.
Aliás, Armeng faz questão de agradecer aos amigos baianos e, especialmente ao pai e à namorada, Naira, que lhe deram muito apoio. “Eles foram muito importantes em minha batalha e Max Gaggino, que dirigiu o clipe de A Noite É Nossa, também foi fundamental”. Os clipes de Armeng estão no YouTube e quem quiser (re)ver o desempenho dele na final pode assistir à reprise no Sony Spin, amanhã, às 18h.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Bandidos armados invadem o Colégio Governador Lomanto Júnior


Por: Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix) - 09 de Abril de 2013 - 11h29
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No final da manhã desta terça-feira (09), o colégio estadual Governador Lomanto Júnior, localizado no bairro de Itapuã, foi invadido e assaltado por homens armados, de acordo com informações da Central de Polícia (Centel). De acordo com a polícia, o crime foi cometido por três homens que fugiram após o crime.

Em contato com a escola, a reportagem do Bocão News foi informada que ninguém poderia comentar o assunto. Ainda de acordo com informações de funcionária da instituição, que preferiu não se identificar, as aulas no período da tarde estão mantidas. A polícia ainda não tem detalhes do crime.


Confira mais imagens do Colégio Estadual
.

1 Comentário

  • Oculto
    09 de Abril de 2013
    "esses safados entraram com uma faca enorme ameaçando as meninas da sala, um ficou pressionando a porta enquanto os outros 2 tomavam os pertences das alunas. já que o fato ocorreu dentro da escola, o governo devia reembolsar as alunas ."

Estudantes da Faculdade São Salvador cobram estágio e acusam diretoria


Por: Fabíola Lima (@fabiolalimaa) - 09 de Abril de 2013 - 11h41
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Estudantes da Faculdade São Salvador fizeram protesto contra a direção da instituição por conta do não cumprimento contratual que daria direito de estágio aos estudantes do curso de enfermagem no 8º e 9º semestre.


Durante um minuto, jovens com cartazes, nariz de palhaço e apitos, pediam solução para o problema que enfrentam. “Nós estamos lutando por um direito que nos é garantido no início do curso. Somos estudantes de uma área que é fundamental o exercício antes da prática, além de termos a carga horária do estagio cobrada para fechamento do curso”, disse Luana Silva, 24, estudante do 8º semestre.


A reportagem do Bocão News tentou, sem sucesso, falar com a direção da faculdade. De acordo com uma funcionária, a coordenadora do curso, Silvana Malheiros, que também poderia falar sobre a problemática, não estava na instituição.
“Isso é um descaso, estamos cobrando uma resposta desde o início do ano e eles sempre fazem isso. Fogem do assunto e ficamos sem resposta. Vamos parar o trânsito para chamar atenção para o nosso problema”, complementou a estudante Vanessa Nunes, 26.

Uma manifestante comentou ainda que uma verba seria repassada para que os hospitais liberassem a permanência dos estudantes nas unidades. Mas, quando falam-se sobre o assunto, a diretoria da Faculdade São Salvador abafa o caso. Disparou uma jovem que preferiu ter a identidade preservada. 

Após publicação da matéria, a faculdade emitiu uma nota:

A Faculdade São Salvador informa que os seguros referentes aos estágios dos estudantes
de Enfermagem foram realizados normalmente. Agora só estão aguardando a seguradora
contratada enviar os números das apólices, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Informa também que muitos estudantes se matricularam no mês de março, ao invés do
prazo previsto no calendário acadêmico e edital, que deveria ser em janeiro. Isso
retardou o conhecimento de nomes de alunos para realizar a apólice.
Assessoria de Imprensa da Faculdade São Salvador

quinta-feira, 21 de março de 2013

Criança é eletrocutada em alambrado de escola municipal


Por: Adelia Felix e Marivaldo Filho - 21 de Março de 2013 - 12h18
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Um estudante e um vigia da Escola Municipal Dona Arlete Magalhães foram vítimas de uma descarga elétrica, no alambrado do portão do colégio na semana passada. O fato fez a diretoria da APLB Sindicato organizar uma coletiva na próxima sexta-feira (22) para denunciar a situação precária que está a instituição.

Segundo a a diretoria da APLB-Sindicato, a escola está sendo usada como ponto de tráfico de drogas, onde os assaltos são constantes, além da estrutura física estar visivelmente abalada com o teto prestes a desabar, tornando o risco constante para alunos e funcionários do estabelecimento de ensino.

Uma das professoras da instituiçaõ relatou o estado da escola ao Bocão News: "estamos solicitando do secretário municipal da Educação (João Carlos Bacelar) uma reforma urgente na escola. Está sem condições nenhuma de funcionar. Está acabada. Os marginais usam a escola para esconder drogas, eles pulam o muro. A escola está depredada".

Em contato com o Bocão News, o secretário João Carlos Bacelar reconheceu o problema e prometeu que será feita a reforma do colégio: "recebi reivindicações de um grupo demoradores da localidade, mas para mim não foi passado nada específico sobre esse aluno. Eu pedi um prazo de dez dias para iniciar a reforma, proque realmente a unidade precisa de uma reforma muito ampla, é uma das piores da rede", disse e ressaltou que existem no total 427 escolas e dessas, 240 encotnram-se em estado críticos.


Após o acidente as aulas foram suspensas por 10 dias para uma reforma. Para a próxima sexta-feira (22), a categoria convoca a imprensa para uma entrevista coletiva na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães, localizada no bairro de Castelo Branco. O objetivo é denunciar as condições precárias e perigosas na qual os alunos são submetidos na escola. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Escolas baianas serão multadas se não reproduzirem hino nacional

A portaria integra o Toque de Estudo e Disciplina (TED), que faz cumprir leis como a que prevê detenção ou multa por "abandono intelectual" para pais que não matricularem filhos

08.03.2013 | Atualizado em 08.03.2013 - 18:15
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Foto: Reprodução/Bom Dia Jequié
O juiz José Brandão Netto publicou uma portaria que obriga escolas públicas e privadas a tocar o hino nacional pelo menos uma vez por semana, sob a penalidade de multa que varia de um a quatro salários mínimos. A medida passa a valer a partir do dia 15 de março para os municípios de Itapicuru, Olindina e Crisópolis, do Nordeste baiano.
Segundo a Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-Ba), a portaria tem o objetivo de fazer cumprir a lei federal nº 12.031/09, que inclui esta obrigatoriedade na Lei dos Símbolos Nacionais, de 1971, que determina as disposições gerais sobre a execução do hino nacional.
Questionado pelo CORREIO sobre o viés nacionalista desta disposição, José Brandão respondeu através da Assessoria de Comunicação do TJ-Ba que está apenas cumprindo a lei e o seu dever enquanto juiz, respeitando a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).

Juiz tem em seu histórico uma série de medidas direcionadas para o público infantil e adolescente
A portaria integra o Toque de Estudo e Disciplina (TED), do mesmo juiz, que pretende reduzir a evasão escolar nos três municípios baianos nos quais é válido. Além do hino nacional, o TED também alerta os pais sobre a necessidade de matricular os filhos em escolas a partir dos quatro anos de idade, para que não sejam enquadrados no artigo 243 do Código Penal, que prevê pena de até um mês de detenção ou multa por "abandono intelectual".
De acordo com a Folha de São Paulo, o TED também proíbe o uso de celular nas salas de aula e determina que o estudante que faltar a aula seja encaminhado para o Conselho Tutelar. Em caso de reincidência, os pais podem ser multados em até 20 salários mínimos, segundo o artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
De acordo com José Brandão, as medidas foram motivadas pelos altos índices de evasão escolar em Itapicuru, que tem a segunda maior taxa de analfabetos na Bahia. O dinheiro arrecadado com as multas será repassado para instituições sociais cadastradas na Justiça e, dentre estas, o juiz alega que irá privilegiar as que tenham trabalhos voltados para a criança e o adolescente.
Outras medidasEx-juiz do município de Maracás, a 365 km de Salvador, José Brandão foi transferido para Itapicuru após uma sentença polêmica em 2011. Na ocasião, ele condenou um jovem que bateu o carro no muro de uma igreja a frequentar as missas aos domingos.
Em junho do mesmo ano, ainda em Maracás, ele implementou o "Toque de Acolher", que limita a circulação de menores. As crianças de até 12 anos só podem permanecer fora de casa até as 20h e os adolescentes de 13 a 15 anos têm aval para circular até as 22h. A partir das 23h, nenhum menor pode andar livremente nas ruas da cidade. Já nos fins de semana, eles podem "desfrutar" de uma tolerância de até meia hora.
Caso sejam flagrados pela polícia fora de suas casas em horários inapropriados, eles são encaminhados para o Juizado da Infância e Adolescente e, com base no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente, os pais podem receber multa de três a 20 salários mínimos se a saída do filho for registrada três vezes.
Em Itiruçu, José Brandão também proibiu a entrada de adolescentes de 16 e 17 anos em festas de forró open bar, atendendo a um pedido do Ministério Público local. Apesar da comercialização e o consumo das bebidas ser proibida para menores, ainda assim estes foram banidos das festas - e só podem entrar em companhia de um adulto responsável.