Ao longo dos tempos o homem vem lutando constantemente pela sua liberdade, seja ela física ou intelectual, sendo essa luta armada ou não. Mas essa tal liberdade sempre teve sua semântica verdadeira? Toda liberdade é precedida de regras, sejam essas regra objetivadas a luz do direito ou regras de conduta, norteadas pela ética e pela moral.
A afirmativa que o homem é condenado à liberdade é corretíssima, sempre que essa liberdade é conquistada o próprio homem impõe regras que visam facilitar e promover a harmonia da convivência em sociedade livre. O livre arbítrio tem intrinsecamente atrelado a ele uma série de responsabilidades que na prática de certos atos pode levar seu agente a responder em juízo. Historicamente muitos homens foram condenados e privados de sua liberdade em prol da liberdade de outros, filósofos tolhidos de sua liberdade de expressão, o próprio “Mito da Caverna” de Platão, é condenado a pagar com a vida a dádiva da liberdade, onde ele, o prisioneiro, representa a própria liberdade.
O homem é condenado à liberdade, a atitude filosófica o prende a busca do conhecimento verdadeiro, a ciência o prende a novas descobertas, esse ser incompleto estará sempre condenado a sua própria liberdade.
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